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Reflexões sobre o Perdão - Pr. Waltenir P. Porto

By Publicado Outubro 20, 2019

Falam as Escrituras variegadas vezes do Perdão de Deus e sempre no condicional, ou seja, para sermos por Ele perdoados, necessitamos estar prontos a perdoar os nossos ofensores! Na conhecida “Oração do Pai Nosso”, (Mateus 6:9-13), o único ponto destacado e comentado por Jesus, foi este, nos versos 14 e 15.

“Porque, se perdoardes aos homens suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas”.

De Haan II (1993), ao tratar do tema “O Perdão de Deus”, faz as seguintes colocações:


Como podemos saber que não fomos longe demais? Como podemos estar certos de que não nos tornamos imperdoáveis aos olhos de Deus? A resposta não se encontra em nossa capacidade de esquecermos ou em nossa capacidade de perdoarmos a nós mesmos, ou mesmo em nossa capacidade de nos sentirmos perdoados. A resposta se encontra no que Deus fez paracarregar a dor e o castigo que nós merecemos. (De Haan II, O Perdão de Deus. p.1).


Sabe-se perfeitamente o que Deus fez para que tivéssemos perdão! Jesus veio e pagou nossa dívida eterna (que foi cravada na cruz, conforme Colossenses 2: 14), ao morrer a nossa morte, (que é espiritual), para que tivéssemos direito à vida eterna, consoante esplendidas revelações de Jesus em João 3: 16-18.

Cientistas afirmam que, as cataratas do rio Iguaçu, localizadas na fronteira do Brasil com a Argentina, tem uma queda média de 60 metros, com enorme volume de água e forte correnteza. Entretanto, não são as maiores do mundo, pois as cataratas do lago “Vitória”, na África, têm quase o dobro, ou seja, 108 metros de altura!

Não obstante esta espantosa altura, quando ambas são comparadas com as cataratas do Anjo, na Venezuela, elas parecem minúsculas, já que, com a altura de 979 metros, as cataratas do Anjo são quase 17 vezes mais altas do que as do rio Iguaçu.

Imagine-se alguém sendo arrastado pela correnteza das cataratas do Anjo, Vitória ou Iguaçu. A diferença de tamanho que existe entre essas cataratas, não teria a menor importância para ele. Haveria um ponto, além do qual não se poderia regressar, posto que, além deste ponto, há apenas a necessidade da misericórdia de Deus.

A história do fracasso moral do ser humano é muito semelhante. Uma queda moral pode parecer maior que a outra, mas para alguém sendo arrastado pelas águas do fracasso, há pouca ou nenhuma diferença. Uma vez que se deixa a margem e se é arrastado pelas águas do pecado e da culpa, tudo o que resta é a necessidade de misericórdia. Sem a certeza do perdão a vida pode terminar em desespero!

Existe esperança para aqueles que odeiam a si mesmos pelo que fizeram? Até que ponto Deus demonstrará misericórdia? E o que se pode dizer de assassinos seriais que afirmam ter encontrado a paz espiritual atrás das grades, depois que se converteram a Cristo Jesus?


Publicado originalmente AQUI
no site do pastor

Read 639 times Last modified on Domingo, 20 Outubro 2019 02:02

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